sexta-feira, 2 de abril de 2010

HAIRSPRAY BRASIL.





Acabo de voltar do musical Hairspray - NOTA 6.

Em comparação a muitos musicais produzidos pelo Brasil, dou nota 6 para esse por alguns motivos, entre eles:

-  as falhas de luz e áudio durante a apresentação. A luz estava com falhas na borda lateral, uma fileira inteira de luz estava apagada e como fazia parte da borda do cenário, ficava muito evidente e incomodava muito.

-  áudio -  uma falha no microfone de um dos atores no exato momento de sua cena principal e vários outros incômodos em relação aos microfones foram notados, como microfonia. 

- atuação -  os aplausos são mesmo para a protagonista Simone Gutierrez que dá um show de interpretação e vocal, muito parecida com a Tracy do filme.

-  Jonatas Faro fica a desejar vocalmente, mas para o papel de Link ele se encaixou bem, que não tinha que ser lá essas coisas mesmo.

- Edson Celulari, que faz Edna a mãe de Tracy, me surpreendeu mais como mulher do que com qualquer homem que ele já fez em sua carreira, foi acertadíssima a escolha, a não ser a vergolha alheia quando ele canta ou quando fez piada alá Miguel Falabella em sai de baixo, quando forçou uma cena, pra dizer que ele era homem, insinuando um improviso, que tava na cara que era ensaiado, mas o povo brasileiro gosta né. Ficou tão bom quanto John Travolta no filme.

- Danielle Winits, muito apagada como Amber, parecia que não estava com nenhuma vontade de estar ali, com muita roupa, muito cabelo e poucas cenas de destaque. Não precisava ser ela ali e a voz irritante me lembrou um personagem dela de novela que eu não me lembro o nome agora.

- Arlete Salles como mãe de Amber, a Velma,  faz um ótimo papel, ela não tem voz, mas a música "Miss Caranguejão" me fez rir bastante. 

-  O elenco negro é o grannde destaque do musical, além de serem os únicos que sabiam cantar de fato, a desenvoltura no palco era natural. 


- Parabéns também para a Fernanda Chamma, que coreografou mais uma vez muito bem um musical, trabalho de musical gringo.

- O cenário é bem pobre ao meu ver, o LED não precisava, acabou ficando feio, imagens mal produzidas, já os figurinos são ótimos.
O espetáculo também poderia terminar no momento do intervalo, até ali já ta mais que bom, o resto fica cansativo, desnecessário numa história que não tem um conteúdo que precisa ser contado minuciosamente. 

Pra concluir acho que o espetáculo não deve em nada ao filme, que eu adorei, é ótimo pra se divertir e ver que o Brasil está se saindo muito bem nos musicais.

CM.

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