quinta-feira, 22 de abril de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

GUERRA AO TERROR!

Teoricamente o filme do ano, na prática o filme mais JABÁ ever. Como assim ganhou do Avatar? Ok vou usar outro tópico só para falar  o que penso sobre o Avatar, mas desde já fico inconformada, ou melhor, o que esperar da Academia? Isso né? Premiar uma mulher por um filme de guerra, uma guerra atual sem sentido, que aos olhos da diretora Kathryn Bigelow passou de um filme quase cult, para o filme do Oscar 2010.

Well vamos ao filme em si:


Três soldados, William James (Jeremy Renner, fantástico), JT Sanborn (Anthony Mackie, sensacional) e Owen Eldridge (Brian Geragthy, muito bom) são os responsáveis por desativarem bombas. James é o que veste o escafandro e vai desarmar o explosivo e os outros dois ficam na retaguarda, de olho em qualquer pessoa ou movimento suspeitos. O problema é que, para os soldados, praticamente todos são suspeitos.  Escrito pelo jornalista Mark Boal, Guerra ao Terror (também indicado para o Oscar de script original) nasceu de uma série de reportagens que fez. Como na Guerra do Afeganistão, a do Iraque tem produzido vítimas por causa das minas, que o Taleban fazia com restos de armamentos. Ocorria no Afeganistão e ocorre no Iraque. O filme acompanha esse esquadrão antibombas. Há um conceito permanente em Guerra ao Terror. Refere-se à droga. James é movido a adrenalina. Ela é sua droga e ele tem prazer em arriscar a vida. É o que o move, no limite, embora, às vezes, esse louco suicida revele uma humanística preocupação pelo outro, pelo que é diferente.


A atuação dos três personagens principais é muito boa, faz você ficar preso ao filme e querer saber no que isso tudo vai dar. A tensão da guerra passa a tela e você parece sentir o que eles estão sentindo ali.


A diretora usa planos para nos aproximar aquela realidade e o faz muito bem.


Mas merecedora do Oscar? Desculpa, não. Avatar foi mundialmente reconhecido, moveu milhares de pessoas aos cinemas, introduziu definitivamente no circuito a linguagem 3D de uma forma nunca feita antes e a história compreendida somente para iniciados é de uma profundidade maravilhosa. Nada de clichês para quem vive clichês. 


Guerra ao Terror - nota 7 .



PESSOAS LOUCAS.

Sem dúvida, algo acontece no ar que está deixando as pessoas cada vez mais loucas, perdidas, sem rumo, ou com rumos absurdamente nada a ver com o que elas supostamente vieram fazer aqui. Eu definitivamente acho que devo ter alguma lente que difere minha visão de outros tantos, não todos, não tenho essa pretensão, mas não poucos entretanto. Os que me acompanham nesse ensaio sob a cegueira fazem juz ao meu inconformismo. Tenho loucos por toda a minha volta, de parentes a amigos,  conhecidos e muitas vezes até eu mesma.

Mas o inconformismo vem da inveja que grita aos olhos dos muitos que me olham, ao non sense dos muitos que eu olho, e do objetivo oculto ou esquecido de muitos que não olham nada.

Eu quero não precisar discutir detalhes com ignorantes que só enxergam o todo. Não quero ver o todo em meio a tantos detalhes desgastantes que me fazer perder dias, horas, microcentésimos de segundos e então todo o meu precioso tempo nessa ilusão de qualquer coisa que se assemelhe a realidade.


cm.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

AN EDUCATION

NOTA 8












direção: Lone Scherfig


Jenny Carey (Carey Mulligan) tem 16 anos e vive com a família no subúrbio londrino em 1961. Inteligente e bela, sofre com o tédio de seus dias de adolescente e aguarda impacientemente a chegada da vida adulta. Seus pais alimentam o sonho de que ela vá estudar em Oxford, mas a moça se vê atraída por um outro tipo de vida. Quando conhece David (Peter Sarsgaard), homem charmoso e cosmopolita de trinta e poucos anos, vê um mundo novo se abrir diante de si. Ele a leva a concertos de música clássica, a leilões de arte, e a faz descobrir o glamour da noite, deixando-a em um dilema entre a educação formal e o aprendizado da vida.


Primeiro trabalho como roteirista do conceituado escritor Nick Hornby, de Alta Fidelidade, o filme Educação é baseado nas memórias da jornalista Lynn Barber e é a primeira produção de fora da Dinamarca da diretora Lone Scherfig, deItaliano Para Principiantes, do Dogma 95. O longa foi indicado ao Oscar em três categorias: melhor filme, roteiro e atriz, para a jovem Carey Mulligan.

Eu queria dar nota 10 pra esse filme, se ele não desandasse no final. Tudo é bem do jeito que eu gosto, figurino bem feito, fotografia bem feita...bons atores...ótimas interpretações...mas querendo ou não o filme perde a graça quando o romance acaba. Mesmo que tenha sido indicado ao Oscar por melhor roteiro o filme é bom demais pra perder seu charme no final.


Vale a pena pela atuação de Carey e pela direção de arte.







UM SONHO POSSIVEL.

NOTA 9 -



O filme conta a história de Michael Oher (Quinton Aaron), um jovem negro vindo de um lar destruído, que é ajudado por uma família branca, liderada por Leigh Anne (Sandra Bullock) que acredita em seu potencial. Com a ajuda do treinador de futebol, de sua escola e de sua nova família, Oher terá de superar diversos desafios a sua frente, o que também mudará a vida de todos a sua volta.


Eu achei uma delícia de ver...passou rápido pra mim. Me emocionei e tudo mais. 
Sandra Bullock está perfeita no papel, nunca achei que fosse dizer isso, mas foi merecedora do Oscar.
Estava linda, poderosa, independente...

Eu adoro filmes baseados em histórias reais, esse então é pra fazer qualquer um pensar.  O Big Mike pode estar em qualquer lar adotivo, esperando por uma chance. 


Quinton Aaron que faz o papel de Michael está ótimo, me lembra até a "Preciosa", que com este filme faz uma grande dupla dramática de tipos excluídos.




Vale a pena assistir.



segunda-feira, 5 de abril de 2010

O DESPERTAR DA PRIMAVERA - musical

Nota - 8,5







Escrita em 1891 pelo dramaturgo alemão Frank Wedeking, a peça causou furor na Alemanha e por anos foi proibida de ser encenada. Cem anos depois, os diretores norte-americanos Duncan Sheik e Steven Star a transformaram em musical, com uma trilha mais voltada para o rock. Nos Estados Unidos, a peça alcançou sucesso imediato e ganhou oito prêmios Tony, o Oscar dos musicais. A montagem brasileira também não ficou para trás e recebeu cinco indicações ao Prêmio Shell.



A peça aborda temas polêmicos como homossexualismo, suicídio e abuso, de uma forma poética. Muito bem estruturada, diferente de tudo o que já vimos de musicais produzidos no Brasil. Alta categoria com profundidade e adaptação absolutamente detalhista. 


O espetáculo se estende muito é verdade, mas como sabemos, em adaptação é obrigado a manter tudo. 


O elenco é formado por jovens entre 14 e 25 anos. “Uma das únicas exigências dos criadores originais foi que os atores tivessem a idade muito próxima dos personagens.



Pierre Baitelli (Melchior) é um lindo garoto feito para cativar fãs pelo Brasil, ele não canta perfeitamente, mas o papel encaixa-se como uma luva e ele o faz corretamente. Já participou de minissérie:  “Capitu” - Globo.


Malu Rodrigues (Wendla), fica apagada na peça, apesar de ser a que canta melhor das meninas, não dá para vibrar com sua interpretação.


O grande destaque está com Rodrigo Pandolfo (Moritz) que definitivamente rouba todas as cenas em que está presente. Ele tem algo que chama a atenção, uma presença cênica incrível e sua atuação é digna de uma grande carreira.


No mais, o espetáculo vale a pena ser visto, é  lindo visualmente, a cenografia também é muito bem concebida, Debora Olivieri e Carlos Gregório se desdobram em todos os personagens adultos, com atuações imperdíveis.
Um espetáculo adoslescente para adolescentes e adultos. Todos devem ver.





Música de Ducan Sheik
Texto e Letras de Steven Sater
Baseado na obra de Frank Wedekind
DIREÇÃO
Charles Möeller
VERSÃO BRASILEIRA / SUPERVISÃO MUSICAL
Claudio Botelho
A trilha, está disponível para a venda em CD e grátis para download no site (www.despertarprimavera.com.br/musicas.asp).
Qui. e sáb., às 21h; 6ª, às 21h30. Até 2/5. Teatro Sérgio Cardoso: Rua Rui Barbosa, 153. 3288-0136. R$ 50 (qui.) e R$ 60. 14 anos. 856 lugares. 120 minutos (com intervalo)

domingo, 4 de abril de 2010

Tricotando



Quem nunca pensou em ser alguém conhecido? Quem nunca teve um ideal profissional a ser diretamente reconhecido? Eu sou sincera mesmo, foda-se...aí vai...
 desde criança eu tenho 1 único objetivo...comunicação! Vivi anos no teatro, mais precisamente dos 16 aos 21. Antes disso peças nas escola e antes disso ainda apresentações para a família nos finais de ano, como apresentadora do Reveillon.  Mais tarde, atuação em série, programetes e por fim apresentadora de programa de televisão...o que definitivamente vim fazer. Uma das coisas a que vim...porque o objetivo é extenso e a vontade de ajudar já bate na porta há tempos...

Comunicar-me...comunicarmo-nos...tudo vira uma coisa só, um objetivo único...que eu quero dividir.

Há 7 anos falando de moda...e há mais anos querendo falar de todo o resto.

cm.

O Segredo de seus Olhos.

Filme nota 9.




O roteiro é muito bem feito, Baseado no livro " La  pregunta de sus ojos" de Eduardo Sacheri, ele
prende os espectadores e os leva a conclusões precipitadas. A forma como a história se desenrola é muito incrivelmente surpreendente, filme bem pensado, fotografia linda. Ricardo Darin mais uma vez faz um ótimo trabalho, preciso, correto, mas pra mim, o grande destaque é Guillermo Francella, um comediante argentino já conhecido que faz um dos papéis mais dramáticos do cinema.


No filme, Darín interpreta Benjamín Espósito. O tema que ele escolhe para o seu livro é o caso criminal que mais marcou a sua carreira no Tribunal Penal de Buenos Aires. Para ordenar as ideias, ele revê o homicídio que investigou em 1974 e termina repensando as decisões feitas no passado. Nessa busca vai tentar descobrir se consegue encerrar esse caso e alguns capítulos da sua vida.


O diretor Juan José Campanella, faz um ótimo trabalho nesse filme que foi realmente um destaque entre os indicados ao Oscar de 2010. Não é a toa que é o filme mais visto pelos argentinos em 35 anos. 
Ficha Tecnica
O Segredo dos Seus Olhos (El Secreto de Sus Ojos)
Direção: Juan José Campanella
Elenco: Ricardo Darín, Soledad Villamil, Pablo Rago, Javier Godino e Guillermo Francella
Gênero: Suspense/Policial/Drama


Crazy Heart

O filme merece nota 7.

Esperava mais, muito mais. Todos diziam que o filme era ótimo, com uma mensagem incrível, não achei. Pra mim o filme é bom, e só. O enredo se desenrola bem e surpreende no final, mas não há climax, é linear demais, tive sono até.
A atuação de Jeff Bridges é boa, mas não me empolga a ponto de merecer um Oscar.
Maggie Gyllenhaal faz muito bem seu papel chega até a ser sexy e muitas vezes rouba a cena.

Colin Farrell aparece pouco, mas faz muito bem, e canta bem também.

Resumindo, vale a pena ser visto, mas não com tantas expectativas de um grande filme merecedor de Oscars. Não mesmo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

HAIRSPRAY BRASIL.





Acabo de voltar do musical Hairspray - NOTA 6.

Em comparação a muitos musicais produzidos pelo Brasil, dou nota 6 para esse por alguns motivos, entre eles:

-  as falhas de luz e áudio durante a apresentação. A luz estava com falhas na borda lateral, uma fileira inteira de luz estava apagada e como fazia parte da borda do cenário, ficava muito evidente e incomodava muito.

-  áudio -  uma falha no microfone de um dos atores no exato momento de sua cena principal e vários outros incômodos em relação aos microfones foram notados, como microfonia. 

- atuação -  os aplausos são mesmo para a protagonista Simone Gutierrez que dá um show de interpretação e vocal, muito parecida com a Tracy do filme.

-  Jonatas Faro fica a desejar vocalmente, mas para o papel de Link ele se encaixou bem, que não tinha que ser lá essas coisas mesmo.

- Edson Celulari, que faz Edna a mãe de Tracy, me surpreendeu mais como mulher do que com qualquer homem que ele já fez em sua carreira, foi acertadíssima a escolha, a não ser a vergolha alheia quando ele canta ou quando fez piada alá Miguel Falabella em sai de baixo, quando forçou uma cena, pra dizer que ele era homem, insinuando um improviso, que tava na cara que era ensaiado, mas o povo brasileiro gosta né. Ficou tão bom quanto John Travolta no filme.

- Danielle Winits, muito apagada como Amber, parecia que não estava com nenhuma vontade de estar ali, com muita roupa, muito cabelo e poucas cenas de destaque. Não precisava ser ela ali e a voz irritante me lembrou um personagem dela de novela que eu não me lembro o nome agora.

- Arlete Salles como mãe de Amber, a Velma,  faz um ótimo papel, ela não tem voz, mas a música "Miss Caranguejão" me fez rir bastante. 

-  O elenco negro é o grannde destaque do musical, além de serem os únicos que sabiam cantar de fato, a desenvoltura no palco era natural. 


- Parabéns também para a Fernanda Chamma, que coreografou mais uma vez muito bem um musical, trabalho de musical gringo.

- O cenário é bem pobre ao meu ver, o LED não precisava, acabou ficando feio, imagens mal produzidas, já os figurinos são ótimos.
O espetáculo também poderia terminar no momento do intervalo, até ali já ta mais que bom, o resto fica cansativo, desnecessário numa história que não tem um conteúdo que precisa ser contado minuciosamente. 

Pra concluir acho que o espetáculo não deve em nada ao filme, que eu adorei, é ótimo pra se divertir e ver que o Brasil está se saindo muito bem nos musicais.

CM.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

DITA VON TEESE para Melissa.

Quem me conhece, sabe que sou fã no último grau. A belíssima Dita Von Teese, essa personagem burlesca que mexe com o imaginário de qualquer um, homem ou mulher, linda, branca, praticamente intocável, acaba de participar de uma campanha para Melissa Plastic Dreams. E o vídeo do making of foi feito pela minha querida amiga Paula Goldman, vale a pena conferir de pertinho. Ficou incrível.

os outros vídeos tb são ótimos e estão na página da melissa : www.melissa.com.br/tvmelissa